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Corpo Fechado Mente Aberta

by Besouro Anêmico, Mabell Bella Rimma e FELM

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1.
E até hoje eu acho que é isso que é essa tentativa que faço na literatura saber que a palavra não me esgota a palavra nunca escreve tudo o que a emoção sente... (Besouro Anêmico) De cada palavra eu abuso uso como pavimento ferramenta de trabalho em descrever o indescritível falho mas não me atrapalho só me admira estar na mira de quem conspira e aspira pó se sentindo cada vez mais só enquanto se revolta e volta um passo atrás eu avanço passo à passo e sem descanso até que alcanso o objetivo ativo a mente aberta motivo o corpo fechado e contra o que não quero eu não espero eu ultrapasso. (Mabell) Passo a bola pavimentando minhas ideias de barro eu tiro mó sarro meu caro no mó barato tudo que eu quero é caro carinho e amparato uma goma, minha "muieh", meu filho e talvez um carro não, melhor um bom sapato estilo colômbia, eu ando é de "buseta" ônibus pequeno eu percebi sua careta robei a brisa nessa lotação cheia de bandido frisa: só não confunda se ofender com ser ofendido... Palavra, palavrinha, palavrão palavra, palavrinha, lavra esse chão... O que é um palavrão quando se tem uma mente pequena?
2.
Cobra Cega 01:57
(Mabell) Eletrônica é as parada disparada da batida o carro pifa, morre enguiça na subida menina grita a mãe se irrita a dona rita do outro lado grita: bate e mata essa tiriça! menina corre ninguém socorre quem passa só ri e eu travo no volante quando tô de porre mó pega pega menina cega cansa, se entrega a mãe confere as prega deve e não nega eu tava certo eu vi de perto bem mudo e quieto e concluí que o mundo é memo dos esperto os leigo sofre mas não pra sempre dentro do cofre tem uma serpente que quando solta vem mostrar pra gente que ela escolheu rastejar pra provar que nóis só precisa de uma boca pra comer e uma cabeça pra pensar (Refrão Mudo) Tá na minha hora de enxergar aquilo que ninguém vê Tá na hora de eu me ajudar e compreender o olho que tudo vê. (Besouro Anêmico) Ela rasteja esteja aonde estiver o que ela quer é viver mesmo sem ver ela enxerga menina cega pensa e age, quando foge só quem tem coragem é que pode seguí-la se conseguir não sucumbir ao veneno que ela destila ela assimila o ambiente a mente pensa intensamente ela reage interagindo com o mundo girando e nem fica tonta encontra entrada e saída da vida faz seu caminho sem deixar rastro quando se entrega é de cansaço ela faz seu espaço expressa pressa e paciência conforme for preciso desde a polêmica no paraíso vem sem aviso e sem aviso vai ela não cai porque ela já está no chão e desse chão ela não sai.
3.
(Besouro Anêmico) Eu tô chegando e quando eu chego o sossego é o que eu viso eu priorizo igual Tim se for preciso organizo um motim pra que não tirem de mim minha paz e meu espaço de espaço eu preciso mas não peço nem meço o sorriso sem aviso eu acesso tudo o que você conta e um pouco do que você canta e encontra tanta coisa pra ver e ouvir que transmitir para o papel é inevitável inflamável é o que eu vejo em chamas o que eu ouço é um incêndio quando escrevo em carne e osso eu chego vivo ao objetivo e me motivo mesmo sem ver incentivo eu tô chegando. (Refrão) Vai vendo volta ouvindo retorna escrevendo pra depois contar Vai vendo volta ouvindo retorna escrevendo pra depois cantar (2X) (Mabell) VOSS voy violando el sistema después de la acción yo saio de cena acenando pro público insandecido con su propia presencia em cada rosto una expresión cada mirad una crença em cada santo una devoción cada persona un ritmo en la acción en cada acción un poco de vanidad en cada corazón un poco de maldad y es verdad porque por isso yo já passei pero el la fúria yo já matei... aula de gente metida a professor porque ser ofendido lhe causa dolor e o sofrimento es la única coisa en su lado es la venganza no momento em que alguien te ignora mas eso va mudar una parte a partir de ahora. (Refrão) Vai vendo volta ouvindo retorna escrevendo pra depois contar Vai vendo volta ouvindo retorna escrevendo pra depois cantar (2X)
4.
Liberte-se! 02:00
(Refrão) Nesse mundo das idéias só a sua que é a certa verdade verdadeira a mentira que liberta na verdade prende é quando o calo aperta corpo fechado, mente aberta. (Besouro Anêmico) Desperta! sono pesado tá em oferta farto de quem furta o meu descanso eu nem descanso e quando alcanço a cama meu sono é leve o corpo entra em greve a mente ainda me chama ela quer que eu me liberte por mais que aperte o calo sem intervalo as ideias correm e corroem as pernas curtas da mentira a ira da verdade é a metade que faltava quando eu tava indeciso entre o certo e o errado eu me liberto certo dessa mente aberta e desse corpo fechado. (Refrão) Nesse mundo das idéias só a sua que é a certa verdade verdadeira a mentira que liberta na verdade prende é quando o calo aperta corpo fechado, mente aberta. (Mabell) Dispersa vim procurar quem tava certo perto de quem cuida quando ama e a trama corre solta milonga e lie na bolsa levo as verdades na mochila dando as costas pra quem cochila porque esperto é quem chega perto de tudo e se Deus é meu escudo o resto não me interessa mentira é uma pressa verdade é uma préce e o nosso lance é só vagar rodar como o imaculado nossa curtição é interrogar entre a fé e o enfezado meu trabalho é a coisa certa pra manter o corpo fechado e a mente aberta.
5.
Dorme 02:00
(Mabell) Durmo onde roga meu espírito deito, penso, reflito, frito insisto na oração me concentro no peito desse leito, nome cama codinome maca meu defeito empaca desacelera a mente coração clemente do ente querido falecido por insônia falsidade como amônia errônea minha reza decorada recorro ao Pai Nosso não entendo quase nada medito com a mente longe monge, personagem bagagem adormecida encarecida fronha frondosa concha fofa lembro fofoca no cafofo inquietação me mofa metamorfose, sono assim o corpo abandono nessa noite bela durmo aqui pra acordar lá na cela. (Besouro Anêmico) Cancela o corpo e o espírito passeia enquanto durmo dobro o turno e o que ele anseia nada além do descanso a PAZ que busco alcanço sei que não é tudo talvez por isso não me ajusto a justiça da cobiça na cabeça que avança avessa à quem sente esse decadente tempo como temporais que enfrento atemporal tudo bem, nada mal mas qual a razão dessa reza se essa fé é tão rasa e esse riso que arraza comigo não consigo entendê-lo do pesadelo ao sonho componho o caminho de ida uma entrada sem saída e o caminho de volta é a revolta contida em cada lágrima retida sufocada por cada insônia mantida à base de muito café homem de pouca fé fecho os olhos me torno noturno e abro o caderno é assim que durmo o sono eterno.
6.
Acorda 03:06
(Besouro Anêmico) Enquanto existir gente que dá corda em gente que não acorda a gente só concorda que discorda e a corda bamba testa o equilíbrio de quem anda e quando corre ninguém pega... pega! pega! se nega a fazer acordo com quem anda pra trás eu dou mais corda pra enforcar quem ficar entre eu e o que foco eu não troco o que sonho acordado mais acordado ainda eu realizo essa união que viso não é uma utopia e quem diria que abriria algum sorriso tão precioso e preciso quanto acordar pra não dormir num pesadelo contínuo e ser um jogador exímio o fascínio do jogo é um aviso pra quem brinca com fogo: vai acordar molhado. (Refrão) A corda arrebenta sempre do lado mais desunido tô envolvido pra acordar quem tá dormindo então acorda. (3X) (Mabell) Enquanto tiver gente que recorda e gente que não dorme o seu sonho tá seguro e é claro que acordar cedo ajuda a perder esse seu medo de dormir no escuro e a cama acaba sendo sua inimiga e se lá não tem formiga a traça te levanta à força e é fácil perceber essa armadilha porque sempre tem uma trilha entre o nó cego e a forca e o nó de marinheiro sempre afrouxa e a carretilha ajusta quem faz a corda certa vela teu sono te cobrindo desse frio desancora seu navio desenrolando essa coberta. (Refrão) A corda arrebenta sempre do lado mais desunido tô envolvido pra acordar quem tá dormindo então acorda. (3X) (...) (Besouro Anêmico) Mas e se continuar dormindo? E se não quiser acordar? (Mabell) Seu pesadelo é meu sonho!
7.
(Mabell) Liguei a TV queria te ver te vi chovendo aí caí como um toró e num foi de goró, dizendo: "avisa pros mais grande que vai ficar pequeno!" Aqui dentro tá chorando lá fora chuviscando mais que a tal TV hoje o sol deu um cano, não quis se envolver só aquele chiado com as nuvem enquanto ela não vem ou já veio Interferência na minha antena eu receio pausa pra estudar corre pra escutar porque a vida não é recreio Mas não desanime porque em cima da sua cabeça ainda tem um sol em cima da sua cabeça um anzol e dentro dela só minhoca os meus olhos tão nublados meus ouvidos alagados meu nariz tá meia boca e minha boca é só fofoca. (Refrão) Por mais que permaneça a chuva, fogo! Fogo! Fogo! (2X) Chuva de Amor o telefone não tocou hoje onde é que será que você esteve eu sempre estive aqui esperando por você Ó chuva, ó chuva, ó chuva Chuva de Amor! (2X) (Besouro Anêmico) Tempo fechado, essa é a deixa a queixa insiste o clima é triste tudo o que eu quis te dizer não disse silenciei tudo o que eu sei e que pensei é que passei junto com o tempo correndo pra aprender parando pra ouvir quando te vi de novo chovia forte e eu me sentia fraco pedi ao céu mais paciência e aconteceu que o céu cedeu choveu uma semana inteira e eu pela metade o coração partido e o sentido disso tudo não me disse nada foi na calada que falou sou egoísta e a vista ficou embaçada nada de ligação o telefone mudo tudo quieto demais muita coisa passou mas não ficou pra trás mais um beijo meia boca pouca coisa pra falar de amor demora pra aprender não é fácil pra dizer esquecer é difícil e quando isso passa e a memória se vai... lá vem outros temporais. (Refrão) Por mais que permaneça a chuva, fogo! Fogo! Fogo! (2X) Chuva de Amor o telefone não tocou hoje onde é que será que você esteve eu sempre estive aqui esperando por você Ó chuva, ó chuva, ó chuva Chuva de Amor! (2X)

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CFMA é a sigla para Corpo Fechado Mente Aberta, resultado de um inusitado duo formado por Mabell em parceria com Besouro Anêmico.

Essa parceria não aconteceria sem o FELM que produziu todos os instrumentais do CFMA e que propôs ao Mabell uma parceria em uma música com o Besouro Anêmico, partindo dessa música originou-se o álbum Corpo Fechado Mente Aberta.

Mabell Bella Rimma é o letrista e vocal à frente do Grupo VOSS, residente de A.E. Carvalho na Zona Leste de São Paulo.
Um personagem criativo e inquieto que através da música instiga e provoca; CFMA é uma proposta atípica da qual Mabell é um dos alicerces e idealizadores.

Besouro Anêmico é um MC residente de Diadema, Zona Sul de São Paulo.
Personagem incomum se comparado aos tantos fazedores de Rap na atualidade; CFMA veio como um desafio aceito e encarado por Besouro como uma oportunidade de diversificar seu processo criativo.

E com vocês: Corpo Fechado Mente Aberta.

credits

released March 18, 2017

Escrito por Besouro Anêmico e Mabell Bella Rimma
Produção musical por FELM
Arte e Design por Fabio Q
Gravação por Famm
Mixagem e masterização por Devasto SBR
Audiovisual por John Fernandes | KFRM

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Corpo Fechado Mente Aberta São Paulo, Brazil

Besouro Anêmico
Mabell Bella Rimma
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